Fique atento às doenças transmitidas por pombos

[rank_math_breadcrumb]
Conheças as principais doenças transmitidas por estas aves e as melhores formas de prevenção

Os pombos são animais muito comuns nas cidades, que se adaptam facilmente às condições de vida urbana. Podem viver até 4 anos nestes ambientes, e no campo, chegam a viver até 30! Sua procriação é rápida e em grande número, pois formam casais monogâmicos (um companheiro para toda vida) e procriam de 5 a 6 ninhadas anuais, cada uma com até 3 filhotes. Isto é, 18 pombos novos por casal ao ano!

Este número assusta se pensarmos que os pombos podem ser perigosos à saúde humana. E, quanto maior o número de indivíduos, maior deve ser o nosso cuidado.

Para se ter uma ideia, em Caxias do Sul, a população de pombos era tão numerosa, que a Prefeitura estava discutindo a possibilidade de remanejo destes animais. Já os defensores das causas animais sugeriram que fosse dado às aves uma ração contraceptiva, para assim fazer um controle mais natural da população, sem precisar remover os animais das praças nas quais habitavam. Veja a notícia na íntegra aqui.

Locais de maior atenção à presença de pombos

Por serem animais dóceis e sociáveis, os pombos não se assustam nem se incomodam em conviver com pessoas. Pelo contrário, muitas vezes somos nós que os atraímos ao oferecer alimento.

Por isso vemos um número grande de indivíduos concentrados em locais de presença humana, tais como:

  • praças;
  • parques;
  • zoológicos;
  • praias;
  • estações de trens.
Por serem animais dóceis e sociáveis, os pombos não se assustam nem se incomodam em conviver com pessoas. Foto: Wikimedia Commons

Além destes locais, os pombos também costumam fazer seus ninhos em locais altos, e isso pode ser uma preocupação para os moradores de apartamentos, pois é provável que encontrem estas aves nos terraços e telhados dos seus prédios.

Pombos também costumam fazer seus ninhos em locais altos, e isso pode ser uma preocupação para os moradores de apartamentos (Foto: Needpix)
O agente de contaminação

A real preocupação do grande volume de pombos em um mesmo local está no volume consequente de fezes acumuladas. Nele é que está o real perigo.

As fezes destes animais estão repletas de micro-organismos que transmitem doenças (fungos, bactérias e vírus) e é preciso extremo cuidado no momento da higienização, especialmente em climas quentes e secos, já que eles causam seu ressecamento e a formação de uma poeira contaminada (nossa empresa te informará como proceder para fazer a higienização de forma segura). 

Precisamos estar ainda mais atentos aos ambientes fechados, como em dutos de ventilação, ou nas estruturas de ar-condicionados, pois estas potencializam a disseminação da “poeira infecciosa”.

Mas afinal, quais são as doenças transmitidas pelos pombos? São perigosas? Como preveni-las?

Veja a seguir.

1. Criptococose

A criptococose é uma das principais infecções transmitidas pelos pombos urbanos e também é conhecida como “Doença do Pombo”.

Agente infeccioso: fungo encontrado nas fezes, chamado Cryptococcus neoformans.

Forma mais comum de contaminação: por inalação dos esporos do fungo encontrado nas fezes.

Foto: Ministério da Saúde

Locais afetados: pulmão (inicialmente), podendo atingir o sistema nervoso, causando meningite (inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal).

Principais sintomas: espirros constantes, coriza, dor e fraqueza pelo corpo todo e sensação de falta de ar, variando conforme o estado do sistema imunológico da pessoa.

O que fazer: procure atendimento médico para confirmar o diagnóstico e proceder com a medicação correta (uso de antifúngicos). Em função dos sintomas, é muito comum a doença ser confundida com uma simples virose/gripe, e, se não houver o tratamento adequado, pode levar a óbito. No Brasil, a taxa de mortalidade pode chegar a 60% dos casos notificados, de acordo com a FioCruz. Isso ocorre diversas vezes por conta de um diagnóstico tardio.

2. Salmonelose

É mais frequente pela ingestão de alimentos mal lavados, porém também pode ser transmitida pelo pombo.

Agente infeccioso: bactéria Salmonella, encontrada nas fezes destas aves.

Forma mais comum de contaminação: a poeira das fezes contaminadas se deposita nas frutas e vegetais que são consumidos sem a adequada higienização.

Lave bem os alimentos antes de consumi-los, especialmente aqueles comprados em feiras de rua, e mercados públicos. Foto: Pexels

Principais sintomas: Gastrointestinais – náuseas e vômitos por mais de 24h, além de diarreia intensa, dores constantes na barriga e febre baixa.

O que fazer: Além de consultar um médico, é recomendado o repouso, refeições leves e consumo abundante de água. O tratamento normalmente é feito com uso de antibióticos e administração de soro para prevenir a desidratação.

3. Febre do Nilo Ocidental (Encefalites virais)

Os pombos são hospedeiros naturais do vírus transmissor da febre do Nilo Ocidental, doença grave que atingem o sistema nervoso.

Agente infeccioso: vírus da família Flaviviridae, mais especificamente do gênero Flavivirus, o mesmo gênero do vírus transmissor da zika, dengue e febre amarela.

Forma mais comum de contaminação: mosquitos picam os pombos para se alimentarem de seu sangue e se tornam portadores dos vírus. Posteriormente picam pessoas, que contraem assim a doença.

Principais sintomas: os mais comuns são fortes dores de cabeça, febre alta e convulsões, podendo chegar a perda de consciência e morte.

O que fazer: procure imediatamente atendimento médico para confirmação do diagnóstico. O tratamento inclui uso de antipiréticos e anticonvulsivantes.

O que fazer para prevenir a contração destas doenças?

A melhor forma de evitar riscos é evitar também a praga. Por isso a BR Control indica as seguintes medidas:

Acabe com os 4 “As”: abrigo, acesso, alimento e água

Assim como no caso de outras pragas urbanas, precisamos evitar que os pombos encontrem em nossas cidades ambientes propícios para sua sobrevivência e reprodução:

  • Utilize telas de proteção em telhados, dutos de ventilação, ar-condicionados e chaminés, para evitar a entrada dos pombos e a instalação de seus ninhos.
  • Recolha os potes de ração de seus pets após alimentá-los.
  • Vede as caixas d’água.
  • Não alimente os pombos (eles se concentrarão em número cada vez maior onde houver pessoas que os alimentem).
Nunca alimente os pombos dos locais públicos, pois isto contribui para o aumento da população destas aves. Foto: Wikimedia Commons
Higienização das fezes

Como mencionamos anteriormente, a BR Control alerta que a limpeza das fezes deve ser feita com muito cuidado para evitar a transmissão de doenças.

Por isso, as fezes sempre devem ser umedecidas, evitando que formem poeira. Não varra as fezes sem umedecê-las. Também recomendamos o uso de EPIs, tais como luvas e máscaras de proteção para o rosto.

Nunca varra as fezes dos pombos sem umedecê-las primeiro, pois o pó que elas formam está repleto de micro-organismos que causam doenças. Foto: Flickr CC
Contratação de profissionais – Manejo de pombos

Para evitar qualquer risco à sua saúde, faça uso de um serviço profissional. A BR Control realizará o manejo dos pombos e a limpeza das fezes de forma eficiente e segura, além da aplicação de medidas preventivas para evitar o retorno das aves.

Se você mora em apartamento, converse com seu síndico para saber o que tem sido feito a respeito da prevenção de pragas urbanas em seu prédio. Sua saúde também depende do ambiente em que você mora!

Lembre-se: o extermínio de pombos é crime ambiental!

Em setembro deste ano em Porto Alegre diversos pombos foram encontrados mortos em uma praça pública da cidade. A suspeita era de envenenamento, o que causou diversos transtornos para os moradores próximos que utilizavam a praça, assim como indignação da população. Veja a matéria na íntegra aqui.

Contrate a BR Control e garanta um serviço de qualidade. 

Logotipo BR Control